sábado, 26 de junho de 2010
Imprensa livre
Está tramitando no Congresso Nacional uma nova lei que retorna a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para os profissionais da área, mas o quê na verdade precisa ser analisado é que é mais uma lei sem fundamento na prática diária de todos nós comunicadores.
No planeta Terra, onde não há totalidade de profissionais de jornalismo formados como no interior dos estados brasileiros, outros profissionais comuns formados em outras áreas assumem esse papel como radialistas, filósofos, pedagogos, médicos, advogados...
O que um jornalista?
É o profissional que investiga, apura, redigi, narrando um fato através da notícia ou da reportagem; interpretando, opinando e expondo a realidade através de um meio de comunicação.
Atualmente, a internet tem redimensionado o conceito de jornalismo, e tornar obrigatório o diploma universitário não vai mudar em nada a realidade.
Estou no ramo desde os meus 16 anos e hoje tenho 30, na cidade de Aracati, Ceará. Atualmente estudo comunicação- jornalismo e acredito que essa profissão não existe, a partir do parâmetro de que queiram regulamentar uma lei que impede qualquer cidadão brasileiro de divulgar um fato, num meio de comnicação pelo fato de não ser formado.
A Imprensa é poder de exercício livre, e a democracia para ser mais completa, precisa do máximo de liberdade. No Brasil temos leis que regulamentam diretamente o exercício da liberdade de expressão e de imprensa através do Código Civil, - e está bom demais assim. Fazendo valer esses direitos saberemos administrar a liberdade.
O que existe é a insegurança de boa parte dos sindicatos de jornalistas que não possuem nem sequer adesão total de todos que se formam. Distribuir em categorias as responsabilidades dos meios de comunicação são parâmetros que não estão sendo observados.
Ensino superior
Universidade não forma o aluno, dá o diploma; dá apenas a teoria científica. O complemento quase total da formação está nos meios de comunicação.
- É comprovado.
Quem vem dos meios e vai para a universidade, engrandece a parte científica somente. Os sonhos e as utopias teóricas do jornalismo são fantasias.
É preciso deixar livre o exercício, e a censura, mediante a contratação dos profissionais formados e não formados, aos meios de comunicação como acontecem nos países desenvolvidos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário